Não se preocupe com os perversos, nem tenha inveja dos que praticam o mal. Pois, como o capim, logo secarão e, como a grama verde, logo murcharão. (Salmo 37:1-2).
Perícope: Salmo 37
Pano de Fundo
Nestes versos do Salmo 37, o salmista aconselha a não se preocupar com os maus e não invejar aqueles que fazem o mal. O pano de fundo inclui a observação da aparente prosperidade dos ímpios, que muitas vezes desfrutam de sucesso temporário. No entanto, o salmista lembra que, como a grama que murcha, a prosperidade dos ímpios é efêmera. É um lembrete de que o caminho da justiça e da fidelidade a Deus é o verdadeiro caminho para uma vida plena e duradoura.
Reflexão
Em um mundo onde a distorção e o caos parecem prevalecer em relação à criação original, muitas vezes nos sentimos abalados ao observar a prosperidade dos ímpios. Parece que os desobedientes e corruptos florescem, acumulando riquezas e zombando dos princípios de Deus, enquanto se entregam à exploração e à promoção do mal.
O Salmo 37, escrito por um salmista perplexo, questiona: Por que os ímpios prosperam enquanto os justos, frequentemente, sofrem adversidades? É válido continuar a ser justo e manter a fé em Deus, mesmo quando os adversários de Seus ensinamentos parecem triunfar? A conclusão do salmista é clara: a confiança e a devoção a Deus são essenciais, pois a riqueza e o poder dos ímpios são passageiros, possuindo um prazo de validade que em breve expirará.
Ao abrir o Salmo 37, o salmista aconselha a não nos irritarmos nem invejarmos os ímpios. Ele declara: “Não se aborreça por causa dos maus, nem tenha inveja dos perversos; como o capim, logo secarão, e como a relva verde, logo murcharão” (Salmo 37:1-2). Esse conselho nos pede que olhemos além das aparências. A prosperidade dos injustos, afirma ele, é como a planta que, após uma breve chuva, logo murcha sob o sol ardente.
Em vez de focarmos na efêmera riqueza dos maus, o salmista nos convida a refletir sobre a justiça divina. Deus, em sua imensa sabedoria e justiça, não deixará que o mal triunfe indefinidamente. Os justos, mesmo que temporariamente afligidos, devem continuar confiando Nele.
O salmista oferece um lembrete e uma promessa: “Deixe a ira, abandone o furor; evite a irritação. Pois isso levará ao mal. Os malfeitores serão exterminados, mas os que esperam no SENHOR herdarão a terra” (Salmo 37:8-9). Assim, somos aconselhados a não nos angustiar com a prosperidade momentânea dos perversos, mas a depositar nossa confiança na providência de Deus.
Ele nos exorta a entregar nosso caminho ao Senhor e encontrar contentamento nas bênçãos espirituais que já possuímos. Afinal, Deus, com seu amor incondicional, garante a seus seguidores tesouros eternos em Cristo. Portanto, mesmo em meio à aparente vitória do mal, nossa esperança permanece inabalável nas promessas do nosso bom e fiel Senhor.
Perguntas para reflexão:
- Você já duvidou da sua fé ao ver ímpios prosperando?
- Como você lida com a inveja dos que parecem ter mais sucesso?
- Você encontra paz nas promessas de Deus, mesmo em meio à adversidade?
Oração
Ore para que Deus fortaleça sua fé e lhe conceda paciência diante das situações em que os ímpios parecem prosperar injustamente.
Ore para que Deus o ajude a não se irritar nem invejar os ímpios, mas a manter seu foco em Deus e nas promessas divinas. Peça a Ele para dar-lhe a perspectiva correta sobre a vida e a eternidade.
Ore para que Deus encha seu coração de esperança, lembrando-o de que a prosperidade dos ímpios é passageira, enquanto as bênçãos espirituais em Cristo são eternas. Peça a Ele para ajudá-lo a encontrar contentamento nas promessas divinas e na comunhão com Ele.