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O valor da intercessão: a oração de Abraão pelas cidades de Sodoma e Gomorra. Genesis 18:32

Finalmente Abraão disse: — Não se ire o Senhor, se lhe falo somente mais esta vez. E se, por acaso, houver ali apenas dez? O SENHOR respondeu: — Não a destruirei por amor aos dez. (Gênesis 18:32).

Perícope: Gênesis 18-19

 

 

Pano de Fundo

No contexto de Gênesis 18, Abraão assume o papel de intercessor, buscando a misericórdia divina para Sodoma e Gomorra. Ele negocia com Deus, reduzindo o número de justos que poupariam a cidade. Abraão, como mediador da aliança, evidencia o desejo de Deus de salvar e sua própria compaixão pelos povos. Esse ato destaca a posição privilegiada de Abraão e a responsabilidade em ser bênção para as nações.

 

 

Reflexão

A história de Abraão e a visita dos anjos é uma das passagens mais tocantes e profundas da Bíblia. Essa visita não foi apenas uma mera cortesia. Trouxe consigo anúncios de bênção e, simultaneamente, juízos de destruição, especialmente para as cidades de Sodoma, Gomorra e as cidades vizinhas. A iniquidade que grassava ali havia alcançado um nível que clamava por justiça.

Diante de tal revelação, Abraão não permanece passivo. Ele assume o papel de intercessor, buscando a misericórdia e a compaixão de Deus. Aqui, vemos em destaque o amor e a preocupação de Abraão pelo futuro daquela pessoas, mesmo naquelas cidades tão pecaminosas. Ele pleiteia com Deus, arguindo-O repetidas vezes sobre a possibilidade de encontrar ainda alguns justos naquele lugar. Esse ato demonstra o desejo ardente de Abraão de ver a graça e misericórdia de Deus se manifestando, mesmo diante de tamanha depravação.

O mundo, desde a entrada do pecado em Gênesis 3, jaz no maligno. A natureza caída da humanidade, que tantas vezes se desvia dos caminhos de Deus, nos coloca debaixo da justa ira do Senhor. No entanto, essa história não é apenas sobre juízo e destruição, mas também sobre intercessão e esperança.

A atitude de Abraão nos convida a refletir sobre nosso papel hoje. Assim como ele, temos a responsabilidade de interceder por um mundo perdido e quebrado pela iniquidade. Mas, além da intercessão, temos a missão de ser porta-vozes do Evangelho, a Boa Nova de Jesus Cristo. O Evangelho nos revela nossa condição caída e o justo juízo que merecemos. Porém, não termina aí. Ele também nos fala do amor incomparável de Deus, que, através de Jesus, nos oferece salvação e nos livra da ira vindoura.

Abraão, em sua súplica, demonstra a profunda compreensão da graça e misericórdia divinas. Que possamos, como ele, reconhecer a gravidade do pecado, mas também a magnitude do amor de Deus, proclamando o Evangelho que salva e transforma vidas, trazendo-as de volta à comunhão com o Pai.

 

 

Perguntas para reflexão:

  1. Qual foi o impacto da visita dos anjos a Abraão?
  2. O que aprendemos com a intercessão de Abraão na história?
  3. Qual é a mensagem central do Evangelho em relação à condição humana?
  4. Qual é o papel dos cristãos na proclamação do Evangelho e na demonstração do amor de Deus?

 

Oração

Oremos para que sejamos intercessores fervorosos, assim como Abraão, buscando a misericórdia e a justiça de Deus para um mundo tão carente e distante Dele.

Peçamos a Deus para que nossa vida e testemunho sejam instrumentos da Sua graça e misericórdia. Que possamos ser agentes da Boa Nova de Jesus Cristo, mesmo em cenários onde a depravação parece prevalecer.

Roguemos ao Senhor para que nos conceda um coração que compreenda tanto a gravidade do pecado quanto a imensidão do Seu amor. Que essa compreensão nos motive a compartilhar o Evangelho com todos ao nosso redor, oferecendo esperança e redenção.

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