Eclesiastes – introdução detalhada
O livro de Eclesiastes é uma meditação profunda sobre a natureza efêmera da vida e a busca por significado em
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Quando José os viu no dia seguinte, notou que estavam perturbados e perguntou: “Por que vocês estão preocupados?” (Gn 40:6-7)
Perícope: Gênesis 40
Apesar das dificuldades que enfrentava na prisão, José demonstrou compaixão e misericórdia ao perceber que os funcionários do faraó estavam perturbados. Sua preocupação genuína por eles refletiu não apenas sua natureza compassiva, mas também sua habilidade de enxergar além de suas próprias aflições. Essa atitude compassiva acabou sendo recompensada quando ele teve a oportunidade de interpretar os sonhos desses homens, um evento que desempenharia um papel fundamental em sua futura libertação e ascensão ao poder no Egito.
Precisamos florescer onde Deus nos plantar! Como discípulos que seguem os passos de Jesus, temos plena convicção de que Deus é quem governa cada detalhe da história, tanto a geral quanto a particular das nossas vidas. Não há espaço para acasos ou sorte em nossa visão de mundo. Acreditamos firmemente que nossa vida segue um roteiro divinamente planejado desde a eternidade pelo Deus soberano. E nesse plano de amor, Deus pode, para Sua glória e nosso próprio bem, nos conduzir por caminhos de provação.
Esse foi o caso de José, que experimentou o amargor de uma prisão injusta. Contudo, mesmo em meio a essa adversidade, José se tornou um instrumento de bênção para outras pessoas. José não desperdiçou a oportunidade de ser um agente de graça na vida de dois homens angustiados, ambos funcionários de confiança do poderoso Faraó.
Com compaixão pelo sofrimento estampado no rosto daqueles homens, José se colocou à disposição de Deus para ajudá-los. José indagou sobre as razões de sua angústia, ouviu atentamente suas histórias e, com uma sensibilidade espiritual admirável, ofereceu a melhor assistência que podia.
A lição que aprendemos com José é que Deus deseja nos usar onde quer que Ele nos plantar, mesmo que nos faltem abundância de recursos. Além disso, José nos ensina que ninguém é tão desprovido que não possa ser útil a alguém. Se conhecemos o amor de Deus, se compreendemos o que Jesus realizou por nós na cruz do Calvário, se experimentamos o poder transformador do Espírito Santo e testemunhamos os milagres e a provisão diária em nossas vidas, então temos muito a compartilhar e podemos contribuir para aliviar a angústia daqueles que cruzam nosso caminho todos os dias.
Por fim, não poderíamos deixar de perceber que, na atitude preocupada de José, há uma prévia do amor e da compaixão de Jesus. Jesus, com uma profundidade de compaixão inigualável, ciente da nossa condição de morte espiritual e do abismo que nos separava de Deus, escolheu se encarnar, caminhar entre nós, e finalmente, oferecer sua própria vida como resgate para nos salvar. Através de sua morte e ressurreição, Jesus nos resgata da morte espiritual e nos oferece a esperança e a promessa de uma eternidade ao lado d’Ele. A compaixão de Jesus não só reconhece nossas angústias momentâneas, mas aborda nossa maior necessidade: a redenção e salvação para todo o sempre.
Peça a Deus que te ajude a florescer onde Ele te plantou, aproveitando todas as oportunidades para ser um agente de Sua graça e amor.
Agradeça a Deus por Seu plano em nossas vidas, mesmo quando esse plano inclui provações. Peça por uma fé fortalecida na convicção de que tudo coopera para o bem daqueles que O amam, e que podemos ser úteis em qualquer circunstância para a glória de Deus.
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