Quando eu morrer, leve meu corpo para fora do Egito e sepulte-me com meus antepassados”. José prometeu: “Farei como o senhor me pede”. (Gênesis 47:30)
Perícope: Gênesis 42-47
Pano de Fundo
No leito de morte, Jacó fez José prometer que não seria sepultado no Egito, mas sim em Canaã, na caverna de Macpela, junto aos seus antepassados. Essa era uma expressão do desejo de Jacó de que sua família mantivesse a conexão com a terra que Deus havia prometido a eles. José concordou com a promessa de seu pai, assegurando que cumpriria seu último desejo de ser sepultado na terra de Canaã, não no Egito.
Reflexão
A história de Jacó, um homem amado por Deus e transformado pela graça salvadora, nos traz ensinamentos valiosos e eternos. Em seus últimos momentos de vida, ele faz um pedido especial ao seu filho José, dizendo: “Quando eu morrer, leve meu corpo para fora do Egito e sepulte-me com meus antepassados”. José prometeu: “Farei como o senhor me pede” (Gênesis 47:30).
Este pedido não era um simples capricho de um homem idoso. Jacó, com essa atitude, demonstrava uma convicção enraizada em seu coração, de que ele pertencia a um lugar de promessa e de comunhão com Deus, não desejando permanecer no Egito, uma terra que simbolizava o mundo longe dos princípios e valores divinos, um local marcado pela idolatria e pelo paganismo.
Jacó não queria que sua última morada fosse em uma terra estranha, que tinha aversão à vontade de Deus. Ele ansiava pela terra prometida, um lugar de comunhão verdadeira com Deus e com os antepassados que viveram segundo o coração do Senhor.
A terra que fluía leite e mel, onde seria sepultado, era um vislumbre da cidade celestial que Deus prepara para aqueles que O amam, uma cidade onde a justiça, a paz e a alegria reinam em plenitude.
Ao observarmos este desejo de Jacó, somos conduzidos a refletir sobre as promessas grandiosas que Jesus, através de sua vida, morte e ressurreição, garantiu para nós. Jesus é a ponte que nos reconecta com o Pai e nos possibilita ansiar e esperar pelos novos céus e nova terra que nos serão dados como herança.
Assim como Jacó, somos chamados a não nos apegarmos a este mundo caído, mas mantermos nosso coração e nossa esperança voltados para a verdadeira casa que Jesus foi preparar para nós. Uma casa onde não há lágrimas, nem dor, mas alegria eterna na presença de nosso Pai celestial.
Ao vivermos nesta perspectiva, nutrimos uma fé robusta e esperançosa, que nos permite atravessar as adversidades desta vida com a certeza de que, em Cristo, nosso futuro é glorioso e seguro, pois somos cidadãos dos céus, à espera do dia em que estaremos eternamente com Ele, em uma terra restaurada e redimida.
Perguntas para reflexão:
- Qual é o significado por trás do desejo de Jacó de ser sepultado fora do Egito?
- Como podemos viver com nossa esperança e foco na “verdadeira casa” que Jesus foi preparar, mesmo estando imersos nas realidades deste mundo caído?
- Em meio às adversidades, como a certeza de nossa cidadania celestial pode nos influenciar e moldar nossa resposta aos desafios?
Oração
Ore para que os cristãos possam cultivar uma visão eterna, lembrando que nossa verdadeira pátria está nos céus.
Peça a Deus que fortaleça a nossa fé para que, mesmo em meio às adversidades e tribulações, possamos manter a esperança na promessa de um futuro glorioso e seguro em Cristo.
Ore para que nossa igreja seja fiel a Deus, sendo um sinal visível da cidade celestial que Deus preparou, mostrando ao mundo a paz, a justiça e a alegria que vêm de um relacionamento verdadeiro com o Rei.