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O valor dos funerais e como a consciência da morte nos transforma. Eclesiastes 7:2

É melhor ir a funerais que ir a festas; afinal, todos morrem, e é bom que os vivos se lembrem disso (Eclesiastes 7:2).

 

Perícope: Eclesiastes 7:1-6

 

 

Pano de Fundo

Neste versículo do livro de Eclesiastes, o autor reflete sobre a importância de momentos de reflexão e contemplação sobre a vida e a morte. Ele sugere que comparecer a funerais, onde se confronta a realidade da mortalidade, pode ser mais instrutivo do que se entregar apenas às festas e celebrações. Essa perspectiva serve como lembrete da finitude da vida e incentiva a valorização do tempo e das relações enquanto estamos vivos.

 

 

Reflexão

Vivemos em uma era de fascínio pela juventude. A modernidade nos vende a ideia de que envelhecer é quase um pecado, e que devemos fazer de tudo para parecermos sempre jovens. A dor, o sofrimento e, principalmente, a morte tornam-se tabus. Mas, o que Eclesiastes 7:2 nos lembra é fundamental: “É melhor ir a funerais que ir a festas; afinal, todos morrem, e é bom que os vivos se lembrem disso”.

Por que a Bíblia diria algo assim? Parece tão contra-intuitivo, especialmente em nossa cultura obcecada pela juventude. Mas o sábio autor do Eclesiastes destaca uma verdade incontestável: a morte é inevitável. E, ao invés de evitarmos pensar nisso, devemos encarar essa realidade de frente.

Ir a funerais nos faz lembrar da fragilidade da vida. Enquanto festas celebram momentos passageiros de alegria, funerais nos confrontam com a eternidade e nos fazem refletir sobre o que realmente importa. Eles nos lembram de viver cada dia com propósito, gratidão e amor, sabendo que a vida é um presente precioso.

Mas, a mensagem cristã não para na morte. Ela vai além. A morte, que pode parecer tão final, é apenas um capítulo na história maior da vida. Jesus Cristo, ao enfrentar e vencer a morte, trouxe esperança a todos nós. Sua ressurreição nos garante que a morte não é o fim, mas apenas uma transição para uma vida eterna com Deus.

Assim, enquanto a sociedade nos diz para evitarmos a morte a todo custo, o evangelho nos convida a encará-la com coragem e esperança. Pois em Jesus, a morte perdeu seu aguilhão. Ela não é mais uma inimiga a ser temida, mas uma ponte para a eternidade com Deus.

Portanto, a próxima vez que você for convidado para uma festa ou um funeral, lembre-se das palavras do Eclesiastes. Valorize os momentos de celebração, mas não deixe de contemplar os momentos de reflexão. Pois é na intersecção da vida e da morte que descobrimos o verdadeiro valor da existência e a esperança que temos em Jesus.

 

 

Perguntas para reflexão:

  1. Por que você acha que a sociedade moderna evita tanto falar sobre a morte, e como isso contrasta com a visão apresentada em Eclesiastes 7:2?
  2. O que a ida a funerais podem nos ensinar sobre o verdadeiro valor da vida?
  3. Como a ressurreição de Jesus muda nossa perspectiva sobre a morte e o envelhecimento?
  4. De que forma a mensagem do Eclesiastes pode nos ajudar a viver uma vida mais plena e com propósito, diante da cultura obcecada pela juventude?

 

 

Oração

Ore a Deus agradecendo por cada dia de vida que Ele lhe concede, reconhecendo a fragilidade da existência humana e a preciosidade de cada momento.

Peça a Deus a coragem e a esperança necessárias para encarar a morte com fé, sabendo que, em Jesus Cristo, a morte não é o fim, mas o início de uma vida eterna ao Seu lado.

Ore por aqueles que estão enfrentando a perda de entes queridos, pedindo a Deus que os console e lhes conceda a esperança da ressurreição em Cristo.

 

 

 

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