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Como entender a Páscoa e celebrar a libertação dada por Deus? Êxodo 12:11

Estejam vestidos para a viagem, de sandálias nos pés e cajado na mão. Façam a refeição apressadamente, pois é a Páscoa do SENHOR (Êxodo 12:11).

Perícope: Êxodo 12:1-14

 

 

Pano de Fundo

No contexto de Êxodo 12:11, Deus instruiu o povo de Israel a se preparar para a primeira Páscoa, que marcaria sua libertação do Egito. Eles deveriam estar prontos para a jornada, vestidos e equipados para a viagem, simbolizando sua obediência à ordem de Deus. A refeição apressada, com pães não fermentados, era parte do ritual pascal que celebrava a manifestação da ira de Deus sobre o Egito através da morte dos primogênitos e o início da jornada de Israel rumo à liberdade.

 

 

Reflexão

No relato de Êxodo 12:11, encontramos uma das celebrações mais significativas do Antigo Testamento: a Páscoa. Esta não era apenas uma festividade, mas um memorial da libertação do povo de Israel da cruel escravidão no Egito. O Egito, assim como Babilônia e Roma em outras épocas, representava opressão, idolatria, paganismo e todos os valores caídos que aprisionam e oprimem o ser humano.

A palavra “Páscoa” vem do termo hebraico que significa “passar por cima”. Nesse contexto, Deus prometeu libertar o povo israelita da décima praga que assolaria o Egito: a morte dos primogênitos. Para serem protegidos, os israelitas deveriam sacrificar um cordeiro sem defeito e aplicar seu sangue nas ombreiras e viga superior da porta de suas casas. Esse sangue serviria como sinal, e onde ele estivesse, aquela residência seria poupada.

De maneira especial, o povo de Deus foi instruído a se preparar para aquele momento. Eles deveriam estar vestidos, de sandálias nos pés e cajado na mão, prontos para a jornada que os esperava. Eles não poderiam demorar. Era uma refeição de prontidão e de esperança, simbolizando a libertação iminente.

Agora, olhando pelo prisma do Novo Testamento, vemos que essa celebração apontava para algo maior. Assim como o sangue do cordeiro poupou os israelitas da ira divina no Egito, o sangue de Jesus, o “Cordeiro de Deus”, foi derramado na cruz para nos salvar da condenação eterna. Jesus se tornou o sacrifício perfeito e final por nossos pecados. Com seu sangue, a ira de Deus passa por cima de nós, e somos perdoados, libertos da escravidão do pecado e da morte.

Portanto, assim como o povo hebreu se preparou para a Páscoa, também devemos nos preparar, revestindo-nos de Cristo, para receber a salvação que Ele nos oferece. O sangue de Jesus nos garante a verdadeira libertação, e com corações gratos, celebramos a libertação e salvação eterna garantida por Jesus.

 

 

Perguntas para reflexão:

  1. O que o Egito simbolizava no contexto da Páscoa em Êxodo?
  2. Por que o sangue do cordeiro era tão significativo para os israelitas?
  3. Como a Páscoa do Antigo Testamento se conecta com a obra de Jesus no Novo Testamento?
  4. De que forma podemos nos “revestir de Cristo” em nossa jornada espiritual?

 

 

Oração

Ore para que você possa compreender mais profundamente o significado do sacrifício de Jesus na cruz e a libertação que ele oferece da maldição e da culpa do pecado.

Agradeça a Deus pelo dom da salvação através do sangue de Jesus, que nos livra da condenação eterna e nos concede a vida eterna.

Ore para que sua vida seja uma expressão de gratidão a Deus, lembrando-se da libertação que Ele trouxe às nossas vidas.

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